Tudo nesse dia feio e claro,
Passou na janela do meu olho,
Sinto verdadeiro asco,
A dor que precede o embrolho.
Que raiva ser segundo,
Que solidão ser esquecido,
Que amor vagabundo,
De um reflexo já partido.
Perco os sapatos,
esqueço o passo,
fico de quatro.
Não sou amado,
Não tenho compasso,
E choro descalço.
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