Texto/Letra de 2006. Achado na gaveta de meias da memória.
- Feito de barro
por dentro sou oco.
Fui posto de lado
ao esticar de um braço.
Sem ao menos saber que você estava ali.
- Chega de moleza,
a senhora já chegou.
Vamos até a freguesa
pois ela está com pressa.
E pegue a parte que te fala.
- Ai que tu te enganas,
com ou sem eu sou eu.
Apenas demoro para entender o que fazer.
- Deixe de frescura,
você sem ela não é nada,
tampa sem panela, vice versa,
não tem utilidade.
- Pode me levar,
eu garanto o sucesso.
É pra mim e para ela,
essa promessa que faço.
- Vou confiar em você,
mas não quero queixa.
Faça bem o seu papel e durará muitos anos.
(E seu eu não quiser durar)
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